A discografia de BK’ voltou a ser pautada nas redes sociais.
Até mesmo devido a qualidade e diferenciação dos projetos, a discografia de BK’ frequentemente é debatida entre os fãs e profissionais nas redes sociais. O rapper já vem comentando sobre o seu próximo álbum, mas o público segue as trocas de opiniões a respeito dos trabalhos anteriores.
Desta vez, o criador de conteúdo Kaique Mattos, co-host do Mussum, O Podcastis e editor no portal g1, pontuou uma possível subestimação em “O Líder em Movimento“, afirmando, em sua opinião, ser o melhor da carreira de Abebe Bikila.
“O Líder em Movimento é o terceiro álbum de estúdio do BK’ e, na minha opinião, ele é o mais injustiçado. Lançado em 2020, no meio da pandemia [pela COVID-19], esse álbum não teve tempo para crescer nas ruas e viver no dia-a-dia das pessoas”, diz ele.
Na sequência, Kaique aborda o conceito do trabalho. “Com só dez faixas, O Líder em Movimento tem uma das melhores narrativas que já vi em um disco de rap. Se apoiando na jornada do herói, o BK’ vai contar a história de um líder que, com a ajuda do seu povo, vai ajudar eles a passarem por altos e baixos até atingir o objetivo”, contextualiza.
“Desde os primeiros momentos, entendendo o ambiente, ganhando respaldo do seu povo para lutar com contra os poderosos, até o poder subir a cabeça e mudar totalmente o nosso herói. E claro, caindo e entendendo que a vitória se constrói coletivamente, mudando novamente o nosso personagem para uma versão melhor”, explica.
Em seguida, o influenciador ressalta suas admirações pessoais no projeto. “O que mais me fascina nesse álbum, é como ele funciona como um manual mesmo, de como o povo que vem de baixo deve agir para atingir o objetivo; desde como usar o dinheiro e estimular a competitividade na sua área, até a própria noção de coletividade e comunidade”, cita.
“Um fato interessante é que a produção desse álbum é bem pesada, usando muito de samples de blues e MPB dos anos 60, refletindo muito a época; além de figuras negras importantes que marcam presença nesse álbum, como o próprio Abdias do Nascimento”, conclui.
Veja os relatos e a repercussão no post abaixo:
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