Declaração de Lula em evento da Cultura vem causando debate.

Em discurso no ato de homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro na última quarta-feira (19) no Rio de Janeiro, Luiz Inácio da Silva afirmou que é “da turma” que pensa que “artista, cinema e novela não são para ensinar putaria”, e sim “cultura, contar história”.

“É para contar narrativas e não é para dizerem que nós queremos ensinar coisas erradas às crianças. Só queremos fazer aquilo que se chama arte. Quem não quiser entender o que é arte, dane-se”, disse o presidente ao comentar sobre as medidas de seu governo voltadas à Cultura.

No evento, Lula mencionou filmes e artistas que admirava quando era jovem e assinou o decreto que regulamenta a cota de tela, que obriga salas de cinema a exibirem obras cinematográficas nacionais na programação até 2033.

Foto: Reprodução/Internet

O presidente ainda cobrou a aprovação do Projeto de Lei 8889/2017, que regula o setor de streaming e prevê a taxação das plataformas.

A proposta sugere que serviços de televisão – além das plataformas de streaming e das redes sociais – por aplicação de internet, como é o caso da Apple TV, sejam taxados em até 6% da renda bruta anual. O percentual de incidência do imposto varia de acordo com o volume de receita das empresas.

“Eu acho que a gente tem condições de fazer uma regulamentação para que esse país seja livre, soberano, dono do seu nariz, dono da sua arte e do seu futuro”, declarou Lula.

O Ministério da Cultura, por sua vez, comandado pela ministra Margareth Menezes, anunciou um pacote de R$ 1,6 bilhão para o setor audiovisual no próximo ano.

A pasta revelou que foram injetados R$ 1,3 bilhão em 2023 para produção do cinema brasileiro, R$ 200 milhões com coproduções internacionais e R$ 2,8 bilhões por meio da Lei Paulo Gustavo.

Veja abaixo: