Segundo disco de Mãolee chega cerca de seis anos após o de estreia, “Bendito”.

Trazendo como conceito principal a sua antiga personalidade matando a nova, que surge confiante, Mãolee lançou na última sexta-feira (10) o álbum “Confia”, em que se reinventa e marca uma nova fase na trajetória.

“Sempre tentava realizar resgates em todos os outros projetos e nesse eu me voltei para a atualidade, principalmente para o Rio de Janeiro”, conta o produtor musical, que mistura ritmos como o funk carioca e paulista, afrobeat e o trap do Rio no disco. 

Com 12 faixas, o projeto reúne as participações de diversos nomes da cena, como Leviano, MC Tikão, Vulgo FK, Filipe Ret, Jovem Dex, BK’, Pior Versão de Mim, L7NNON e mais.

Fotos: Divulgação | Reprodução/Internet | Reprodução/Instagram | Deepak

Através de uma sonoridade mais madura e reflexiva, o artista carioca incorpora elementos do trap ao mesmo tempo em que preserva sua essência autêntica, convidando o ouvinte a uma jornada introspectiva.

Revelando as vivências, conquistas e desafios do artista carioca, o trabalho pinta um retrato poético e inspirador sobre superação e a busca incansável pelos sonhos, representando o projeto mais atual que já fez.

“Ouço muito afrobeat, acho que comunica bastante e por isso quis incluí-lo. A escolha do funk foi porque eu nasci e cresci no meio do funk carioca e não tinha outra forma senão inserir o gênero. Já o trap, representa a cena, ele não é a transformação, mas é o momento”, afirma ele.

Pelé MilFlows, Kweller, Enzo Cello, Derxan, Big Bllakk, MC Marks, PL Quest, Mvk, Raffé, Raflow, Kayuá, Tiee, Tz da Coronel, Delacruz, Tizi Kilates, Scarp e MC G da Provi fecham o time de colaborações, enquanto LV e Vt no Beat contribuem nas produções.

No repertório, Mãolee relata que não buscou criar algo muito profundo, visto que sua intenção era descontrair as pessoas, mas não nega questões ideológicas e temas mais densos entre uma faixa e outra.

“Tem músicas falando de minas, falando dos manos, falando da rua, de disciplina, confiança, esperança e fé. Ele fala sobre gente, sobre o ser humano, é isso que ele representa”, explica.

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