Jovens se posicionavam contra projeto de lei para implementação de escolas cívico-militares em São Paulo.
Com a pretensão de realizarem uma manifestação pacífica, estudantes da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, foram agredidos e detidos por policiais militares enquanto protestavam contra a votação do projeto de lei para implementação de escolas cívico-miliares nas redes estadual e municipal de ensino.
“Nos bateram, enforcaram e jogaram spray de pimenta na gente, como mostram vários vídeos que foram gravados. Só não fomos cruelmente expulsos da Alesp, pois deputadas e vereadoras fizeram uma barricada em frente à tropa de choque para nos proteger”, disse a diretora do Centro dos Estudantes de Santos e Região, Michelle Souza.
Ainda ao portal g1, a jovem de 19 anos de idade contou que, assim como diversos outros manifestantes que saíram machucados, foi agredida enquanto tentava ajudar uma estudante com defiência. “Levei também spray de pimenta na cara, passei mal por ser asmática”, disse.
![](https://wordpress-1257798-4597976.cloudwaysapps.com/wp-content/uploads/2024/05/policiais-agridem-jovens-em-protesto-na-alesp.png)
Entre os dez estudante que se dirigiram até a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), três ficaram detidos; incluindo o presidente do CES. Entretanto, após mobilizações do movimento estudantil em frente ao 27° Distrito Policial (DP), eles foram liberados na quarta-feira.
“A polícia mostrou que não está preparada para estar dentro das nossas salas de aula, nunca estarão. Se em plena luz do dia na Câmara Legislativa do Estado de São Paulo, em frente a deputados e deputadas, estudantes foram cruelmente agredidos, imagina dentro das escolas?”, refletiu Michelle.
O texto de autoria do governador Tarcísio de Freitas, do partido político Republicanos, foi aprovado na noite da mesma terça-feira por 54 votos favoráveis e 21 contrários. Agora, o projeto segue para a sanção do governador.
Veja no post abaixo:
Ver essa foto no Instagram